Itália flag Itália: Contexto político-econômico

O quadro político da Itália

Contexto político

Os líderes políticos no poder
Presidente : Sergio Mattarella (desde 3 de fevereiro de 2015 - eleito para um segundo mandato em janeiro de 2022)
Primeiro-ministro (Presidente do Conselho de Ministros): Giorgia Meloni (desde 22 de outubro de 2022)
Próximas datas da eleição
Presidencial: 2029
Legislativa: setembro de 2027
Current Political Context
O governo formado por políticos e tecnocratas liderados pelo ex-presidente do BCE, Mario Draghi, perdeu a maioria em julho de 2022, depois que M5S, Lega e Forza Italia retiraram seu apoio. As eleições antecipadas foram realizadas em setembro.
A eleição viu uma ampla vitória da coalizão de centro-direita que incluía Lega e Forza Italia e era liderada pelo partido de direita Fratelli d'Italia. Em uma baixa participação eleitoral recorde, o partido de Giorgia Meloni se tornou o maior do Parlamento, com 26% dos votos, e sua líder se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra.

Apesar da retórica anti-UE anterior, espera-se que a coalizão de direita evite confrontos com a UE sobre política econômica também devido à importância do financiamento da UE no quadro do Mecanismo de Recuperação e Resiliência.
Os principais partidos da oposição são o Partido Democrático de centro-esquerda e o Movimento Cinco Estrelas, que recusaram a oferta de coalizão da coalizão de centro-esquerda.
Os principais partidos políticos
O parlamento italiano é baseado em um sistema multipartidário, sendo as principais forças políticas alinhadas:

- O Movimento Cinco Estrelas (M5S): partido antiinstituíção, movimento abrangente
- Partido Democrata (Partido Democrático): centro-esquerda
- LEGA (Liga do Norte): direita, populista, euro-céptico
- Forza Italia(FI): centro-direita, liberalismo
- Fratelli d'Italia (FdI, Irmãos da Itália): direita, nationalista, conservador
- Itália Viva (IV): centro-esquerda, liberal
- Liberi e Uguali (LeU, Liberdade e igualdade): esqueda
- Più Europa (+Eu, Mais Europa): pro-europeu, liberalismo social.

O Poder Executivo
A Itália é uma república parlamentarista, consequentemente o presidente da república tem um papel sobretudo cerimonial. É Chefe de Estado e é indiretamente eleito para um mandato de 7 anos. O Primeiro-Ministro é o Chefe do Governo e detém o poder executivo, que inclui a execução da lei e o gerenciamento dos assuntos corriqueiros do país, e também é oficialmente o presidente do Conselho dos Ministros. O Primeiro-Ministro é nomeado pelo Presidente e confirmado pelo Parlamento, na base da aprovação majoritária. Seu mandado é de cinco anos. O Conselho de Ministros é nomeado pelo Primeiro-Ministro e aprovado pelo Presidente.
O Poder Legislativo
O poder legislativo na Itália é bicameral e ambas as câmeras possuem poderes e prerrogativas significativos. O  Senado (Senato della Repubblica) , com 321 membros (sendo 315 eleitos mais seis senadores vitalícios), e a Câmara dos Deputados (Camera dei deputati), com 630 membros. Os membros das duas casas são eleitos diretamente por sufrágio universal desde a Constituíção de 1948. Entretanto, a lei eleitoral italiana mudou substancialmente nos últimos anos. O sistema eleitoral foi reformado em 2005, em 2015 e mais uma vez em 2017. Em um referendo de 2020, os eleitores aprovaram uma lei constitucional que alteraria a Constituição ao reduzir o número de deputados no Parlamento de 630 para 400 na Câmara dos Deputados e de 315 para 200 no Senado (as modificações entrarão em vigor nas próximas eleições gerais).

O ramo executivo do governo depende direta ou indiretamente do suporte dos parlamentares, normalmente expressa por um voto de confiança. O Primeiro-Ministro não pode dissolver o Parlamento, somente o presidente tem esse poder. Os cidadãos italiados gozam de considerável direitos políticos.

 

Indicador da liberdade de imprensa:

Definição

posição são atribuídas a cada país. Para estabelecer esta classificação, a Repórteres Sem Fronteiras realizou um questionário às organizações parceiras, aos 150 correspondentes da RSF, a jornalistas, investigadores, juristas ou militantes dos direiros humanos, de acordo com os principais critérios – 44 no total – que permitem avaliar a situação da liberdade de imprensa num determinado país. Este questionário faz o levantamento do conjunto das agressões directas contra os jornalistas ou utilizadores da Internet (assassinatos, prisões, agressões, ameaças, etc.) ou contra os media (censuras, embargos, perseguições, pressões, etc.).

Posição mundial:
41/180
Evolução:
25 lugares acima em comparação com 2015
 

Indicador de liberdade política

Definição

O indicador de liberdade política fornece uma avaliação anual do estado da liberdade num país, tal como ela é vivida pelas pessoas. A pesquisa mede o grau de liberdade através de duas grandes categorias: a liberdade política e as liberdades individuais. O processo de classificação é baseado numa lista de 10 perguntas relativas aos direiros políticos (sobre o processo eleitoral, o pluralismo político, a participação e o funcionamento do governo) e de 15 perguntas relativas às liberdades individuais (sobre a liberdade de expressão, de crença, o direito de associação, de organização e de autonomia das pessoas). As notas são atribuídas a cada uma destas perguntas numa escala de 0 a 4, em que 0 representa o mais baixo grau de liberdade e 4 o mais elevado grau de liberdade. A nota global de um país é uma média das notas dadas a cada uma das perguntas. Ela vai de 1 a 7, em que 1 corresponde ao mais alto grau de liberdade e 7 ao mais baixo.

Classificação:
Livre
Liberdade política:
1/7

Mapa da liberdade 2017
Fonte: Freedom House

 

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Últimas atualizações em Outubro 2023